Velhota para adoção!

Meu nome é Lady.
Eu tenho mais ou menos uns 15 anos e nenhum dente (tô pensando em curtir a página da Corega, vai que rola um patrocínio....).
Minha história parece uma novela. 
Novela ruim, daquelas que não dão ibope e a Globo resolve tirar do ar no terceiro mês de audiência baixa.
Eu sou de Santos, litoral de SP e vivi tranquila por lá até ficar velhota. 
Eu já estava naquele esquema sofá/solzinho/soneca, esperando só São Francisco me ligar dizendo
"-Sobe".
Foi aí que...tudo mudou.
Minha dona, que também já era velhinha, acabou "subindo" antes de mim.
E quando ela morreu eu fiquei numa furada.
Eu e os outros SETENTA animais que ela criava!
Foram dias muito pesados.
A nossa casa ficou pior que a cracolândia!!!!!
Ficamos abandonados passando fome, frio (Pô destino, você podia ter me pregado essa peça no verão!!!!) e muitas doenças.
Mas a pior doença de todas...
Era a SOLIDÃO.
Imagina viver a vida toda com alguém.
Aliás, você deve ter mãe, você sabe como é.
Aí um dia...PLUFT! Seu porto seguro, sua referência de amor, seu mundo.... some.
Pra mim é ainda mais dificil porque eu não etendo bem porque a minha dona "sumiu". 
Será que eu fiz alguma coisa errada e deixei ela brava? 
Eu devo ter pisado feio na bola, porque ela nunca mais voltou...

Ainda bem que uma mocinha muito gente fina (Valeu pela ajuda aí em cima, São Chico!) resolveu me dar um lar temporário.
A ONG “Confraria de Miados e Latidos” me resgatou e eu fui internada pra me tratar.
Porque né? Quem ia querer adotar uma velhota banguela, cheia de sarna e com um tumor gigante vazando pus no meio do peito?
Agora estou bem, sem nenhuma doença.

Aqui no meu Lar Temporário eu não dou trabalho nenhum.
Aliás, como toda velhinha, eu fico mais dormindo do que acordada.
Como bem e faço minhas necessidades no jornal (Tá achando que eu não sei me comportar? Eu tive dono a vida toda, meu irmão!!!! Eu sou uma Lady!!!!)
Me dão remédio goela abaixo, me pingam colírio, cutucam o corte da minha cirurgia pra limpar...
E eu aceito tudo na boa.
Sou muito carinhosa e dou tudo por uma coçadinha atrás da orelha. Fico olhando encantada durante horas quem tem me ajudado...
Gosto de ficar próxima das pessoas e de “participar” de todas as conversas. 
De vez enquando durmo no meio delas, mas não repara. É a idade.
Tudo que eu preciso hoje é de uma casa pra eu morar pro resto da minha vida.
E o “resto da minha vida” é no MÁXIMO uns dois anos.
Não tem aí na sua casa um cantinho sobrando não?

NÃO PRECISO DE MUITO ESPAÇO E NEM DE EXERCÍCIO FÍSICO.
NÃO FAÇO NENHUM TRATAMENTO ESPECÍFICO DE SAÚDE.
ME DOU BEM COM TODAS AS PESSOAS, CRIANÇAS, CÃES E GATOS.
SÓ PRECISO MESMO DE SEGURANÇA E AMOR !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Me dá um potinho de comida, água e um lugar macio pra eu descançar meus ossos velhos e tá tudo certo!!!!!!
Só tem uma coisa que você precisa saber....
É... então...
Digamos que...
Eu ronco.

Então é isso:
Se quiser me dar uma casa escreve pra adotelady@hotmail.com
Ou liga pra minha mãe temporária:             (11) 9385-2930 begin_of_the_skype_highlighting            (11) 9385-2930      end_of_the_skype_highlighting      .
Eu estou em SP Capital, mas minha mãe temporária me leva pra qualquer lugar do país se você quiser me adotar. 
Se não rola de você ser minha família, tudo bem.
Aqui tem o meu perfil no Facebook ! Me adiciona e acompanhe! 
Você vai se divertindo com as minhas histórias enquanto eu não sou adotada e ainda ajuda a me divulgar por aí !!
Valeu, pessoal !
Lambeijos!



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Gatinhos Adotados!

O Athos agora se chama Jamal. É irmão da Hanna e Milu. A Hanna é uma cadelinha bem tranquila, já a Milu parece ligada na tomada. Enlouqueceu com ele. Agora já estão se entendendo. A mamãe Jamile nunca tinha adotado um gatinho. Está adorando. (30/07/11)





A Jujuba chegou com sua mamãe, a Girassol, muito assustadinha. Agora está de dona da casa, com duas irmãs felinas, três irmão caninos e duas irmãs humanas e sua mamãe Patricia. Uma fofa.

Essa pequena veio da Lomba, era bem arisquinha. Agora, a Rubi é uma fofa ronronenta. Sua mamãe, a Rejane, está super feliz com a Rubi e sua irmã Luna. (28/05/11)

A Ricota encontrou a mãezinha mais especial! As duas tiveram paixão a primeira vista. A felicidade está estampada nos olhos das duas, Ricota e Camile foram feitas uma para outra. (15/05/11)

O Filé voltou para suas origens. Resgatado na Lomba, foi adotado por uma família maravilhosa de lá. Está sendo mimado diariamente. Virou o reizinho da casa. Lindo, querido, ronronento, brincalhão! Um gato! (18/04/11)

Esse é o Cabeça, foi adotado pelo Antônio e pela Amanda que faziam Lar Temporario para ele. Acabaram se encantando e o Cabeça (apelido que virou nome) ficou. (03/11)

A Guriazinha, agora Caramel, foi adotada pela Carol para ser irmã de um lindo, grande e gordo pretinho basico, o Will. Após alguns dias de "fssssssst", estão brincando bastante agora. (27/03/11)

O Alemão, agora é Euclides foi morar numa casa com mais 3 gatas agitadas como ele. Está se divertindo e inventando pra caramba. A mãe dele, a Paulinha, me manda mensagens engraçadas, contando as estripulias dele. (09/03/11)

A mãezinha agora é Maketa, é filha da Cibele (que pela primeira vez tem um bichano). A Cibele se preparou muito para adotar a gatinha, e a Keta está amando a casa nova! (09/03/11)

Essa é a Peggy, é um dengo só, mas como todo bebê, tem uma energia que só ela. Ficou muito amiguinha do Ozzy, que ficou hospedado aqui em casa no Natal e Ano Novo. Quando a Lu veio buscar o Ozzy, uma semana depois veio buscar a Peggy para ser a irmãzinha dele. Estão muito bem, brincando o tempo todo. A Lu ainda não decidiu o novo nome da Peggy, mas em breve teremos novidades. (08/01/11)

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Gatinhos para adoção

 
Essa pequenina é a Amy, tem uns 40 dias. É uma fofa, ronrona no colo. Não está acostumada com outros gatos ainda, mas já está no processo de adaptação.
Come ração seca. Chegou aqui no sábado, trazida pela tia Leticia.
Está despulgada e já tomou a primeira dose do vermífugo. Terá castração a baixo custo e obrigatória.
Apenas para apartamentos telados ou casas seguras.

A Girassol foi resgatada em maio, junto com sua filhote Jujuba, que já foi adotada. Está castrada, desvermifugada, sem pulgas e com a primeira dose da vacina. É uma gatinha muito doce, carinhosa. Mas também muito assustada. Ela aparecia, com a Jujuba no muro de uma casa para ganhar ração. A pessoa que a alimentava me contou que ela chegava frequentemente machucada. Ela ainda é muito assustada com pessoas diferentes. Mas aos poucos ela vê que pode confiar e ai, é puro amor. Precisa de uma familia com muito amor e paciência para conquistá-la.
Apenas para apartamentos telados.

 Petucho, Athos e Sexta-Feira

Estamos crescendo, queremos uma familia que nos ame, que cuide de nós.

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Por que não vão ajudar crianças com fome?

RESPOSTA À PERGUNTA DE ALGUMAS PESSOAS
por Francisco José Papi

"Por que não vão defender as crianças com fome?"

Questão interessante.

Vamos ver se essa eu consigo responder de modo didático.

1) Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo: 
As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.

Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam, afinal, do contrário, diria "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".

Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.

É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam. É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.

É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das Pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência".

2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que? 

Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.

Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".

 Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".

Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes".

Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.

Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.

Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.

Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.

Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.

Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre. 

Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.

Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.

3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias). 

O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versus animais".

Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.

Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.

Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).

(Este texto pode e deve ser reproduzido) - Escrito em 13.04.2005

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Retomada das noticias

Oi pessoal, em função da correria dos ultimos tempos, acabei deixando o blog parado. Mas agora estamos de volta, com as noticias e textos interessantes sobre proteção animal :D

Essa semana vi uns post muito complicados no Facebook "Troque seu cachorro por uma criança pobre". Essa frase lamentável, tirada de uma música de Eduardo Dusek da déc. de 80 gerou uma série de afirmações assustadoras. Por outro lado, muitas outras pessoas bateram de frente com essa afirmação especista.

Em função disso, achei legal divulgar um texto sobre "Por que não vão ajudar crianças com fome"

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